Sim, tivemos um grande impacto na economia. Sim, muitas empresas não sobreviverão. Sim, esta situação nunca foi vivenciada anteriormente. Mas, e o que você fará agora? Lamentar não trará sua empresa para o eixo novamente.
Muitos dos novos gurus e “donos da verdade” têm traçado cenários de cataclisma e revolução de comportamento. Mas será que isso realmente corresponde a um cenário passível de se realizar? Olhando um pouco sobre o comportamento humano ao vivenciar a grande depressão de 1929, duas guerras mundiais e ainda um tenso período de guerra fria, o que realmente mudou no comportamento de consumo? Nada radical ou instantâneo, com certeza.
Com certeza teremos um mercado encolhido e tímido, mesmo após o encerramento do afastamento social, mas as primeiras aberturas graduais e a corrida às compras, na China ou mesmo Blumenau, já demostraram que os hábitos de compra serão difíceis de serem substituídos em curto período de tempo.
Mas isto não quer dizer que nada mudará. “Gato escaldado tem medo de água fria”. Viveremos um tempo de cautela e encolhimento. Muitos perceberão a inutilidade e futilidade de alguns de seus hábitos de consumo, outros não alterarão nada. A conclusão é que o mercado encolherá sim. Mas não acabará.
Um mercado menor implicará em maior oferta proporcional e consequentes compras mais seletivas de quem quer oferecer mais valor por menor preço. Ou seja, permanecerão no mercado apenas os mais eficazes e adaptáveis. O bom e velho Darwin comandará a economia, não apenas a evolução das espécies.
Tendo isto em mente e em tempos de fluxo de caixa negativo, qualquer empresa, independentemente de sua área de atuação precisará preocupar-se com três coisas essenciais: Comprar de forma eficiente para disponibilizar o produto desejado pelo consumidor sem perdas ou rupturas; maximizar a capacidade de transformação da venda de passiva em ativa, mantendo um relacionamento próximo ao consumidor para que ele não procure alternativas de compra; e surpreendê-lo com alternativas de comunicação eficazes que tragam a sensação de personalização e proximidade.
Focando nesta individualização e personalização para conquistar e fidelizar o cliente, que nos parece que será tão raro nestes tempos futuros, a Centésimo – Marketing & Learning criou solução de comunicação na embalagem dos produtos. Especialista em comunicação e treinamento através de uso de ferramentas como realidade aumentada e realidade virtual, a Centésimo proporciona a possibilidade de a comunicação ser efetuada através de vídeos disparados pela embalagem dos produtos, folders ou até mesmo pela tela do website da empresa, funcionando como uma segunda tela com informações sobre os produtos e valor proporcionado para o consumidor.
Se queremos fidelizar o cliente, precisamos garantir que este cliente tenha plena satisfação no uso e consumo de nossos produtos. Neste aspecto, a realidade aumentada pode ser fator fundamental para orientação deste consumidor. Como se fosse um tutorial, um vídeo holográfico de um especialista é projetado sobre o produto e passa a orientar o uso e cuidados para obter-se os melhores resultados. Isto vale para uma gama sem fim de produtos, de cosméticos a produtos alimentícios, dicas de uso, preparo e características nutricionais e benefícios podem ser combinados com receitas, dicas de beleza e uma infinidade de utilizações. Combinando inteligência artificial é possível até mesmo interagir com o avatar questionando através de voz sobre dúvidas do produto ou assuntos pertinentes a sua utilização e a resposta retorna instantaneamente em vídeo.
Assim, a fórmula do sucesso e permanência parece passar por especialistas que já entendiam e prepararam-se muito antes da crise, para oferecer formas de garantia de disponibilidade dos produtos a preço justo, venda e atendimento ativo e personalizado, orientação e serviços agregados ao produto. Com comunicação eficiente e interativa encontramos a receita para a sobrevivência e crescimento em busca de tempos de prosperidade.
Autor: Ricardo Infantozzi, CEO da Centésimo.